400 milhões de contas do Facebook expostos online
Um servidor vulnerável armazenou 419 milhões de utilizadores, a maior parte deles dos Estados Unidos
27 de setembro, 2019
Os números de telefone ligados a mais de 400 milhões de contas do Facebook que tinha sido armazenados de forma irregular foram expostos online, a mais recente violação da protecção de dados do grupo norte-americano, revelou o site TechCrunch.
Um servidor vulnerável armazenou 419 milhões de registos de utilizadores da maior rede social do mundo em vários bancos de dados, incluindo 133 milhões de contas nos Estados Unidos, mais de 50 milhões no Vietname e 18 milhões na Grã-Bretanha, segundo o site norte-americano.
As bases de dados listaram as identidades dos utilizadores do Facebook — uma combinação única de números para cada conta —, bem como os números de telefone associados aos perfis, o sexo dos utilizadores de determinadas contas e a localização geográfica.
O servidor não estava protegido por uma senha, o que significava que qualquer pessoa poderia ter acesso aos bancos de dados. Segundo o site TechCrunch, a informação ficou online até ao final do dia de quarta-feira.
O Facebook confirmou parcialmente as informações do TechCrunch, mas desvalorizou o incidente.[Traçado mapa das “auto-estradas” do ódio nas redes sociais]Traçado mapa das “auto-estradas” do ódio nas redes sociais
O grupo acrescentou que muitos destes contactos eram cópias e que os dados eram antigos. “Este conjunto de dados foi retirado e não vimos sinais de que as contas do Facebook tenham sido comprometidas”, disse um porta-voz à AFP.
Após o escândalo da Cambridge Analytica, em Março de 2018, que revelou a utilização política de dados de milhões de utilizadores do Facebook sem o seu conhecimento, o grupo acabou com a possibilidade de fazer buscas na plataforma por números de telefone.
No final de Agosto, o Facebook lançou testes para um novo recurso que permite aos utilizadores controlar os seus dados recuperados pela empresa americana fora da rede social.
Este anúncio surgiu menos de uma semana depois de novas revelações sobre as práticas irregulares do Facebook, que reconheceu ter transcrito a audição de sons de alguns utilizadores, informação que negou durante muito tempo.
No final de Julho, o Facebook foi multado em cinco mil milhões de dólares pela autoridade reguladora dos EUA para as comunicações por não proteger os dados pessoais dos seus utilizadores.
As bases de dados listaram as identidades dos utilizadores do Facebook — uma combinação única de números para cada conta —, bem como os números de telefone associados aos perfis, o sexo dos utilizadores de determinadas contas e a localização geográfica.
O servidor não estava protegido por uma senha, o que significava que qualquer pessoa poderia ter acesso aos bancos de dados. Segundo o site TechCrunch, a informação ficou online até ao final do dia de quarta-feira.
O Facebook confirmou parcialmente as informações do TechCrunch, mas desvalorizou o incidente.[Traçado mapa das “auto-estradas” do ódio nas redes sociais]Traçado mapa das “auto-estradas” do ódio nas redes sociais
O grupo acrescentou que muitos destes contactos eram cópias e que os dados eram antigos. “Este conjunto de dados foi retirado e não vimos sinais de que as contas do Facebook tenham sido comprometidas”, disse um porta-voz à AFP.
Após o escândalo da Cambridge Analytica, em Março de 2018, que revelou a utilização política de dados de milhões de utilizadores do Facebook sem o seu conhecimento, o grupo acabou com a possibilidade de fazer buscas na plataforma por números de telefone.
No final de Agosto, o Facebook lançou testes para um novo recurso que permite aos utilizadores controlar os seus dados recuperados pela empresa americana fora da rede social.
Este anúncio surgiu menos de uma semana depois de novas revelações sobre as práticas irregulares do Facebook, que reconheceu ter transcrito a audição de sons de alguns utilizadores, informação que negou durante muito tempo.
No final de Julho, o Facebook foi multado em cinco mil milhões de dólares pela autoridade reguladora dos EUA para as comunicações por não proteger os dados pessoais dos seus utilizadores.