A Microsoft lança o novo Windows 11
Tem um novo aspeto e traz para os PC as apps Android
5 de outubro, 2021
A Microsoft começa esta terça-feira a lançar para o público em geral a nova versão do seu sistema operativo. Tem um novo aspeto -- que faz lembrar a concorrência --, vai buscar funcionalidades aos telemóveis e traz para os PC as apps Android.
O Windows 11 começa a ser lançado para o público em geral esta terça-feira. Ao longo dos próximos dias, ou meses -- o processo durará até ao fim do primeiro trimestre do próximo ano --, os computadores compatíveis com o novo sistema operativo da Microsoft receberão a notificação de que podem fazer a atualização.
Na memória fica: "o Windows 10 será a última versão do Windows". A afirmação, feita em 2015 por um programador sénior da Microsoft quando a empresa se preparava para lançar o seu então novo programa, chegou a ser amplamente reproduzida, criando-se então a tese de que, a partir daí, apenas haveria atualizações progressivas de sistema ou retoques de design sobre "o melhor sistema operativo que alguma vez fizemos", como o classificou o presidente da empresa, Satya Nadella.
Tal como aconteceu com o 10, o Windows 11 será gratuito para quem tenha computadores considerados compatíveis.
O meu computador é compatível?
A Microsoft estabeleceu um padrão relativamente exigente de hardware para a compatibilidade do Windows 11, deixando para trás gerações de processadores mais antigas -- incluindo alguns dos seus próprios modelos Surface (segundo a americana PC World, das 25 famílias Surface já lançadas, apenas 13 serão compatíveis).
A própria empresa fornece uma forma simples de saber se o seu computador pode ser (oficialmente) atualizado: descarregue a app PC Health Check e corra-a no seu computador. Esta dir-lhe-á se ele é compatível com o Windows 11.
Apps Android no Windows
Provavelmente a mais esperada funcionalidade desta nova geração do sistema da Microsoft é o facto de permitir usar as apps do sistema da Google. E para o fazer recorre à Amazon...
Já era possível correr apps Android no Windows, se se tivesse um telemóvel Samsung Galaxy (via a app MyPhone) ou através de um emulador, como o BlueStacks. Mas esta é a primeira vez que a Microsoft abre de forma sustentada o seu OS às mais de 500 mil apps criadas para o sistema que estamos habituados a ver em telemóveis.
Teams na barra de ferramentas
Como terá reparado em qualquer imagem do novo Windows 11, este passou o menu Iniciar para o centro do ecrã, em lugar de estar à esquerda. Os mais críticos dirão que é uma cópia do Mac (chamemos-lhe inspiração...). Os mais exculpatórios afirmarão que é a localização lógica, uma vez que é o local onde o olhar pousa naturalmente -- e como tal terão demorado décadas a perceber tal coisa em Redmond...
Seja como for, nesta The Dock (perdão, este é o nome no MacOS) do Windows 11, a Microsoft incorporou diretamente o Teams, a sua ferramenta de conversação e videochamadas, que assim fica totalmente integrada no sistema.
Tanto widget que parece um telefone
Há décadas que a Microsoft anda a tentar implementar os widgets no desktop do Windows, verdadeiramente sem grande êxito. Poucas pessoas alguma vez usaram pouco mais do que o relógio analógico ou talvez um "reminder" de agenda...
Desta vez, no entanto, com o hábito que os utilizadores já têm de ver informação condensada num pequeno ecrã, no telemóvel, a aposta foi criar uma área configurável -- assistida por inteligência artificial --, acessível através de um simples clique, em que aparece informação relevante.
Fonte: www.dn.pt
Na memória fica: "o Windows 10 será a última versão do Windows". A afirmação, feita em 2015 por um programador sénior da Microsoft quando a empresa se preparava para lançar o seu então novo programa, chegou a ser amplamente reproduzida, criando-se então a tese de que, a partir daí, apenas haveria atualizações progressivas de sistema ou retoques de design sobre "o melhor sistema operativo que alguma vez fizemos", como o classificou o presidente da empresa, Satya Nadella.
Tal como aconteceu com o 10, o Windows 11 será gratuito para quem tenha computadores considerados compatíveis.
O meu computador é compatível?
A Microsoft estabeleceu um padrão relativamente exigente de hardware para a compatibilidade do Windows 11, deixando para trás gerações de processadores mais antigas -- incluindo alguns dos seus próprios modelos Surface (segundo a americana PC World, das 25 famílias Surface já lançadas, apenas 13 serão compatíveis).
A própria empresa fornece uma forma simples de saber se o seu computador pode ser (oficialmente) atualizado: descarregue a app PC Health Check e corra-a no seu computador. Esta dir-lhe-á se ele é compatível com o Windows 11.
Apps Android no Windows
Provavelmente a mais esperada funcionalidade desta nova geração do sistema da Microsoft é o facto de permitir usar as apps do sistema da Google. E para o fazer recorre à Amazon...
Já era possível correr apps Android no Windows, se se tivesse um telemóvel Samsung Galaxy (via a app MyPhone) ou através de um emulador, como o BlueStacks. Mas esta é a primeira vez que a Microsoft abre de forma sustentada o seu OS às mais de 500 mil apps criadas para o sistema que estamos habituados a ver em telemóveis.
Teams na barra de ferramentas
Como terá reparado em qualquer imagem do novo Windows 11, este passou o menu Iniciar para o centro do ecrã, em lugar de estar à esquerda. Os mais críticos dirão que é uma cópia do Mac (chamemos-lhe inspiração...). Os mais exculpatórios afirmarão que é a localização lógica, uma vez que é o local onde o olhar pousa naturalmente -- e como tal terão demorado décadas a perceber tal coisa em Redmond...
Seja como for, nesta The Dock (perdão, este é o nome no MacOS) do Windows 11, a Microsoft incorporou diretamente o Teams, a sua ferramenta de conversação e videochamadas, que assim fica totalmente integrada no sistema.
Tanto widget que parece um telefone
Há décadas que a Microsoft anda a tentar implementar os widgets no desktop do Windows, verdadeiramente sem grande êxito. Poucas pessoas alguma vez usaram pouco mais do que o relógio analógico ou talvez um "reminder" de agenda...
Desta vez, no entanto, com o hábito que os utilizadores já têm de ver informação condensada num pequeno ecrã, no telemóvel, a aposta foi criar uma área configurável -- assistida por inteligência artificial --, acessível através de um simples clique, em que aparece informação relevante.
Fonte: www.dn.pt