Já é possível continuar online depois de morrer
Google cria "testamento digital" que continua a atualizar as redes sociais
23 de maio, 2013
É uma espécie de testamento digital e permite continuar a atualizar as redes sociais depois da morte. Criado pela Google, o administrador de contas inativas pode ser programado pelo utilizador antes de morrer.
Já pensou no que vai acontecer às suas contas nas redes sociais depois de morrer? A Google já. A empresa criou um administrador de contas inativas que pode ser programado pelo utilizador antes da morte.
Para controlar quando é que as contas podem ser desativadas, quem pode ter acesso aos dados e receber alertas de inatividade, os utilizadores devem aceder ao administrador de contas inativas da Google e escolher as opções pretendidas: decidir se as contas são desativadas dentro de 3, 6, 9, 12, 15 ou 18 meses, notificar no máximo 10 amigos sobre a inativação das contas, ou excluir a conta de vez.
O objetivo da ferramenta criada pela multinacional é garantir a privacidade e a segurança das contas nas redes sociais dos utilizadores. De acordo com Andreas Tuerk, gerente de produtos da Google, a ideia é que "esta nova ferramenta ajude o utilizador a planear a sua vida digital após a morte e facilite a vida daqueles que ama", lê-se no blog da empresa.
"Olá mundo. Eu morri, mas continuo no Facebook e no Twitter"
Antes da ideia da Google, já o Facebook tinha disponibilizado um questionário online que permite homenagear a pessoa falecida no seu mural. De entre os parâmetros disponíveis para preencher, encontram-se o nome da pessoa falecida e uma prova da sua morte, por exemplo.
O Twitter também já tem uma ferramenta que permite continuar a "twittar" depois de se morrer. Chama-se "LIVESON" e analisa a conta do utilizador de acordo com o tipo de publicações mais frequentes e os seus gostos, e resume-os. Esta funcionalidade permite, também, que o utilizador delegue a sua conta para um familiar ou amigo, para que este possa continuar a atualizar a conta no Twitter.
"DeadSocial" é mais uma rede que permite ao utilizador "despedir-se" dos seus entes queridos antes de falecer. As mensagens tornam-se secretas ao serem guardadas na rede social e são publicadas mais tarde, quando o utilizador morre. Para serem publicadas após a morte, o usuário deve ceder os seus dados a um administrador, para que este possa concluir o seu legado.
Fonte: Ana Mota/JornalismoPortoNet
Para controlar quando é que as contas podem ser desativadas, quem pode ter acesso aos dados e receber alertas de inatividade, os utilizadores devem aceder ao administrador de contas inativas da Google e escolher as opções pretendidas: decidir se as contas são desativadas dentro de 3, 6, 9, 12, 15 ou 18 meses, notificar no máximo 10 amigos sobre a inativação das contas, ou excluir a conta de vez.
O objetivo da ferramenta criada pela multinacional é garantir a privacidade e a segurança das contas nas redes sociais dos utilizadores. De acordo com Andreas Tuerk, gerente de produtos da Google, a ideia é que "esta nova ferramenta ajude o utilizador a planear a sua vida digital após a morte e facilite a vida daqueles que ama", lê-se no blog da empresa.
"Olá mundo. Eu morri, mas continuo no Facebook e no Twitter"
Antes da ideia da Google, já o Facebook tinha disponibilizado um questionário online que permite homenagear a pessoa falecida no seu mural. De entre os parâmetros disponíveis para preencher, encontram-se o nome da pessoa falecida e uma prova da sua morte, por exemplo.
O Twitter também já tem uma ferramenta que permite continuar a "twittar" depois de se morrer. Chama-se "LIVESON" e analisa a conta do utilizador de acordo com o tipo de publicações mais frequentes e os seus gostos, e resume-os. Esta funcionalidade permite, também, que o utilizador delegue a sua conta para um familiar ou amigo, para que este possa continuar a atualizar a conta no Twitter.
"DeadSocial" é mais uma rede que permite ao utilizador "despedir-se" dos seus entes queridos antes de falecer. As mensagens tornam-se secretas ao serem guardadas na rede social e são publicadas mais tarde, quando o utilizador morre. Para serem publicadas após a morte, o usuário deve ceder os seus dados a um administrador, para que este possa concluir o seu legado.
Fonte: Ana Mota/JornalismoPortoNet
