Designers criam chat analógico para unir gerações
Para combater o afastamento entre gerações e a exclusão dos idosos
27 de maio, 2013
O Chat Analógico viabiliza a comunicação intergeracional e assenta na comunicação postal. A ideia é criar grupos de correspondentes em escolas primárias e lares — grupos que, uma vez em contato, vão conversar por postais ao longo do ano letivo.
A equipa do “Chat Analógico” é formada por dois designers e empreendedores sociais portugueses, Samuel Lemos e Daniela Gapo. Em 2010, levaram a iniciativa ao concurso “Action For Age 2”. Foram finalistas da prova e o projeto depressa recebeu acreditação e reconhecimento social.
Tudo funciona por meio do “Kit Chat Analógico”, no valor de 250 euros, que é entregue nas instituições e é composto por todas as ferramentas necessárias para alavancar o processo de comunicação. Há ainda a possibilidade de adquirir um “Kit individual”, que custa 25 euros.
Em 2010, realizaram o primeiro piloto de teste que decorreu em Viana do Castelo durante seis meses. Neste primeiro teste participaram alunos do ensino superior com idosos residentes num lar. Depois houve um segundo teste, em 2011, que decorreu simultaneamente em Viana do Castelo e na Amadora e durou quatro meses.
Contudo, só no final de 2012 é que começaram a divulgar o projeto no Porto e a construir parcerias, com o objetivo de consolidar o “Chat Analógico” como negócio do terceiro setor. Segundo Samuel, o impato resultante e o bem social inerente a esta iniciativa deve-se ao fato de “o ‘Chat Analógico’ potenciar o combate à exclusão sénior e a prática da escrita e estimular a empatia e o desenvolvimento de competências pessoais e sociais”.
A iniciativa está agora à procura de financiamento. Para tal Samuel e Daniela inscreveram o projeto numa plataforma de "crowdfunding" portuguesa. A campanha arrancou a 11 de Maio e até à data conseguiram 180 euros. No total os dois empreendedores sociais precisam de atingir os 2000 euros, até ao dia 31 de Julho, caso contrário todos os apoios serão devolvidos a quem contribuiu.
Fonte: Patrícia Magalhães/P3
Tudo funciona por meio do “Kit Chat Analógico”, no valor de 250 euros, que é entregue nas instituições e é composto por todas as ferramentas necessárias para alavancar o processo de comunicação. Há ainda a possibilidade de adquirir um “Kit individual”, que custa 25 euros.
Em 2010, realizaram o primeiro piloto de teste que decorreu em Viana do Castelo durante seis meses. Neste primeiro teste participaram alunos do ensino superior com idosos residentes num lar. Depois houve um segundo teste, em 2011, que decorreu simultaneamente em Viana do Castelo e na Amadora e durou quatro meses.
Contudo, só no final de 2012 é que começaram a divulgar o projeto no Porto e a construir parcerias, com o objetivo de consolidar o “Chat Analógico” como negócio do terceiro setor. Segundo Samuel, o impato resultante e o bem social inerente a esta iniciativa deve-se ao fato de “o ‘Chat Analógico’ potenciar o combate à exclusão sénior e a prática da escrita e estimular a empatia e o desenvolvimento de competências pessoais e sociais”.
A iniciativa está agora à procura de financiamento. Para tal Samuel e Daniela inscreveram o projeto numa plataforma de "crowdfunding" portuguesa. A campanha arrancou a 11 de Maio e até à data conseguiram 180 euros. No total os dois empreendedores sociais precisam de atingir os 2000 euros, até ao dia 31 de Julho, caso contrário todos os apoios serão devolvidos a quem contribuiu.
Fonte: Patrícia Magalhães/P3