Portugal é dos países em que a digitalização é mais rápida
Mas está ainda a meio da tabela da União Europeia
25 de fevereiro, 2016
Portugal é dos países da União Europeia que mais acelera rumo à digitalização, mas está ainda a meio da tabela da União Europeia no que diz respeito à utilização de tecnologias de informação e competências digitais por parte das pessoas, empresas e serviços públicos.
A Comissão Europeia divulgou o Índice de Digitalidade da Economia e da Sociedade, que coloca Portugal em 14.º lugar entre os 28 Estados-membros, embora com uma pontuação acima da média.
Portugal está também no grupo de países que, tendo resultados acima da média, são também aqueles em que a digitalização da sociedade se está a processar a um ritmo mais rápido. Aqui tem a companhia da Áustria, Alemanha, Estónia, Malta e dos Países Baixos.
O comunicado da Comissão destaca a boa cobertura de banda larga, a sofisticação e o elevado grau de uso dos serviços públicos online e ainda o bom desempenho ao nível da digitalização das empresas.
“Portugal tem redes de banda larga que asseguram uma boa cobertura, observa a Comissão, destacando que “a banda larga está disponível para todas as residências, a Internet rápida está disponível para 91% das residências e os contratos de ligações rápidas são mais de metade dos contratos de ligações de banda larga”. Já No que diz respeito aos serviços do Estado, Portugal consegue um oitavo lugar “devido aos seus serviços públicos em linha bem desenvolvidos e à frequência razoável da sua utilização pelos cidadãos”.
Por outro lado, a ciberliteracia dos cidadãos está ainda em níveis baixos. “O maior desafio para o país é melhorar as competências digitais dos seus cidadãos (cerca de metade da população não tem competências digitais básicas) e levá-los a aderirem às actividades em linha (28% nunca utilizaram a Internet), para que possam participar plenamente na economia e na sociedade digitais”.
Já ao nível da União Europeia, a Comissão mostrou-se preocupada com o ritmo lento dos avanços. “A UE está a progredir mas não à velocidade desejável. Não podemos cruzar os braços. São necessárias medidas para recuperar o atraso que nos separa do Japão, dos EUA e da Coreia do Sul”, afirmou o comissário da Economia e Sociedade Digitais, Günther Oettinger. Ainda esta semana, Oettinger assinou um acordo de cooperação com o Brasil para o desenvolvimento de tecnologia 5G, a próxima geração de telecomunicações, onde a União irá investir 700 milhões de euros até 2020. Uma das preocupações é evitar que se repita o que aconteceu com o 4G, que acabou por ter uma adopção mais rápida nos EUA.
Como habitual nestes indicadores, os nórdicos estão no topo da tabela, com a Dinamarca, os Países Baixos, a Suécia e a Finlândia a ocuparem os primeiros lugares na classificação do índice.
Fonte: João Pedro Pereira em publico.pt
Portugal está também no grupo de países que, tendo resultados acima da média, são também aqueles em que a digitalização da sociedade se está a processar a um ritmo mais rápido. Aqui tem a companhia da Áustria, Alemanha, Estónia, Malta e dos Países Baixos.
O comunicado da Comissão destaca a boa cobertura de banda larga, a sofisticação e o elevado grau de uso dos serviços públicos online e ainda o bom desempenho ao nível da digitalização das empresas.
“Portugal tem redes de banda larga que asseguram uma boa cobertura, observa a Comissão, destacando que “a banda larga está disponível para todas as residências, a Internet rápida está disponível para 91% das residências e os contratos de ligações rápidas são mais de metade dos contratos de ligações de banda larga”. Já No que diz respeito aos serviços do Estado, Portugal consegue um oitavo lugar “devido aos seus serviços públicos em linha bem desenvolvidos e à frequência razoável da sua utilização pelos cidadãos”.
Por outro lado, a ciberliteracia dos cidadãos está ainda em níveis baixos. “O maior desafio para o país é melhorar as competências digitais dos seus cidadãos (cerca de metade da população não tem competências digitais básicas) e levá-los a aderirem às actividades em linha (28% nunca utilizaram a Internet), para que possam participar plenamente na economia e na sociedade digitais”.
Já ao nível da União Europeia, a Comissão mostrou-se preocupada com o ritmo lento dos avanços. “A UE está a progredir mas não à velocidade desejável. Não podemos cruzar os braços. São necessárias medidas para recuperar o atraso que nos separa do Japão, dos EUA e da Coreia do Sul”, afirmou o comissário da Economia e Sociedade Digitais, Günther Oettinger. Ainda esta semana, Oettinger assinou um acordo de cooperação com o Brasil para o desenvolvimento de tecnologia 5G, a próxima geração de telecomunicações, onde a União irá investir 700 milhões de euros até 2020. Uma das preocupações é evitar que se repita o que aconteceu com o 4G, que acabou por ter uma adopção mais rápida nos EUA.
Como habitual nestes indicadores, os nórdicos estão no topo da tabela, com a Dinamarca, os Países Baixos, a Suécia e a Finlândia a ocuparem os primeiros lugares na classificação do índice.
Fonte: João Pedro Pereira em publico.pt
