Portuguesa desenvolve fórmula para carros elétricos
Para um planeta mais sustentável
21 de agosto, 2017
Helena Braga, uma cientista portuguesa e já agora do Porto descobriu a fórmula que a comunidade científica perseguia há vinte anos, para multiplicar a capacidade de armazenar energia em baterias.
Um acaso. Assim encara Helena Braga o desfecho daquela feliz combinação de materiais, em busca de um condutor de energia (ou eletrólito) sólido, componente-chave para desbravar novos caminhos na evolução das baterias e resolver a principal complicação da tecnologia de iões de lítio: o perigo dos curto-circuitos, que tanto podem afetar telemóveis (no início deste ano, a Samsung retirou do mercado mais de 2,5 milhões de exemplares do Galaxy Note 7, que rebentavam até nos bolsos das pessoas) como já provocaram incêndios e explosões em carros elétricos, aviões e, sobretudo, hoverboards.
Para explorar um novo conceito de bateria a partir do eletrólito sólido, a professora da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) precisava de uma caixa de luvas – câmara isoladora que permite extrair todo o oxigénio do interior e manipular em segurança metais altamente inflamáveis, como o lítio, através de luvas embutidas no equipamento. Uma vez que não tinha nenhuma à disposição em Portugal, o laboratório em Austin depressa se tornou o local de trabalho perfeito: a distância não a impede de, “quase todos os dias”, através do Skype, discutir as experiências com a sua equipa em Portugal (a Jorge Amaral juntou-se Joana Espain, da FEUP); e Goodenough, o sábio americano, encontra-o num gabinete ali ao lado. “Ela trouxe para o Texas um novo vidro que preparou em Portugal, e o nosso diálogo para o desenvolvimento das suas propriedades, tendo em vista uma nova versão de baterias recarregáveis, tem sido extremamente produtivo”, enfatiza o veterano.
A tecnologia dos carros elétricos bem lhe pode agradecer e eis-nos chegados ao futuro de podermos assistir a um planeta mais sustentável e quem sabe colocarmos sol e vento no lugar do petróleo.
Leia mais em http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2017-07-16-A-portuguesa-que-pode-mudar-o-mundo
Para explorar um novo conceito de bateria a partir do eletrólito sólido, a professora da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) precisava de uma caixa de luvas – câmara isoladora que permite extrair todo o oxigénio do interior e manipular em segurança metais altamente inflamáveis, como o lítio, através de luvas embutidas no equipamento. Uma vez que não tinha nenhuma à disposição em Portugal, o laboratório em Austin depressa se tornou o local de trabalho perfeito: a distância não a impede de, “quase todos os dias”, através do Skype, discutir as experiências com a sua equipa em Portugal (a Jorge Amaral juntou-se Joana Espain, da FEUP); e Goodenough, o sábio americano, encontra-o num gabinete ali ao lado. “Ela trouxe para o Texas um novo vidro que preparou em Portugal, e o nosso diálogo para o desenvolvimento das suas propriedades, tendo em vista uma nova versão de baterias recarregáveis, tem sido extremamente produtivo”, enfatiza o veterano.
A tecnologia dos carros elétricos bem lhe pode agradecer e eis-nos chegados ao futuro de podermos assistir a um planeta mais sustentável e quem sabe colocarmos sol e vento no lugar do petróleo.
Leia mais em http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2017-07-16-A-portuguesa-que-pode-mudar-o-mundo