Polígrafo integra programa de fact-checking do Facebook
Rede social passa a classificar as notícias
6 de agosto, 2019
O Facebook vai expandir o programa de verificação de factos, em vários países, incluindo em Portugal. Ao Observador, até agora o único parceiro português da empresa, junta-se o Polígrafo, um jornal digital de verificação de factos e de informações que circulam no espaço público.
Em comunicado, a gigante tecnológica revela que o Polígrafo terá como função a revisão e avaliação dos conteúdos na rede social Facebook. Natalia Basterrechea, responsável pelas directrizes públicas do Facebook em Portugal e Espanha, garante que a verificação da veracidade da informação publicada nesta rede social é uma “responsabilidade” que a empresa “leva muito a sério”. “Ao expandir o nosso programa de fact-checking em Portugal, ajudamos as pessoas a entender melhor as informações que vêm e também a reduzir a disseminação de conteúdo falso na plataforma”, afirma no comunicado.
O Facebook confirmou que o Polígrafo será “recompensado” pelo trabalho de verificação que passará a realizar, não adiantando mais pormenores sobre esta parceria.
A empresa explica que a avaliação influencia o destaque e visibilidade que a rede social atribui a determinada informação. Se um fact-checker classificar uma notícia como falsa, esta não aparecerá nas primeiras posições da cronologia dos utilizadores das redes sociais, impedindo que estas cheguem a um grande número de pessoas. Também as contas que forem sinalizados pela partilha de informação falsa sofrerão consequências: o Facebook diminuirá a capacidade dessas páginas e perfis gerarem receita e promoverem conteúdos.
O Facebook colocou pela primeira vez a hipótese de introduzir ferramentas que permitissem conter a propagação de notícias falsas em 2016, após as eleições norte-americanas. O primeiro passo passou por um alerta a indicar que a veracidade de uma informação é disputada por equipas de verificação de factos de que forma é que estas fundamentam a sua contestação.
As primeiras equipas de verificação de informação eram compostas por meios pertencentes à rede internacional de fact-checking do Instituto Poynter, uma das mais reputadas escolas de jornalismo dos Estados Unidos, e incluíam sites de desconstrução de mitos e boatos como o Snopes ou o PolitiFact. Actualmente, o Facebook conta com 54 parceiros que analisam a veracidade das informações presentes na rede social mais popular a nível mundial.
Fonte: Miguel Dantas - publico.pt
O Facebook confirmou que o Polígrafo será “recompensado” pelo trabalho de verificação que passará a realizar, não adiantando mais pormenores sobre esta parceria.
A empresa explica que a avaliação influencia o destaque e visibilidade que a rede social atribui a determinada informação. Se um fact-checker classificar uma notícia como falsa, esta não aparecerá nas primeiras posições da cronologia dos utilizadores das redes sociais, impedindo que estas cheguem a um grande número de pessoas. Também as contas que forem sinalizados pela partilha de informação falsa sofrerão consequências: o Facebook diminuirá a capacidade dessas páginas e perfis gerarem receita e promoverem conteúdos.
O Facebook colocou pela primeira vez a hipótese de introduzir ferramentas que permitissem conter a propagação de notícias falsas em 2016, após as eleições norte-americanas. O primeiro passo passou por um alerta a indicar que a veracidade de uma informação é disputada por equipas de verificação de factos de que forma é que estas fundamentam a sua contestação.
As primeiras equipas de verificação de informação eram compostas por meios pertencentes à rede internacional de fact-checking do Instituto Poynter, uma das mais reputadas escolas de jornalismo dos Estados Unidos, e incluíam sites de desconstrução de mitos e boatos como o Snopes ou o PolitiFact. Actualmente, o Facebook conta com 54 parceiros que analisam a veracidade das informações presentes na rede social mais popular a nível mundial.
Fonte: Miguel Dantas - publico.pt