Desinformação nas redes sociais recebe mais cliques
Estudo conjunto da Universidade de Nova Iorque e da Université Grenoble Alpes
6 de setembro, 2021
O interesse pela desinformação verifica-se em todo o espectro político, segundo um novo estudo conjunto da Universidade de Nova Iorque e da Université Grenoble Alpes que será apresentado em Novembro. O Facebook diz que cliques não são tudo.
A conclusão dos investigadores foi que páginas que publicam mais informações imprecisas ou erróneas recebem, regularmente, mais gostos, mais partilhas e mais comentários. O interesse pela desinformação verifica-se em todo o espectro político, embora páginas da direita tenham uma propensão maior para partilhar informação enganosa.
O artigo académico ainda não está disponível para consulta. A equipa de NYU e da Grenoble Alpes pretende publicá-lo antes da apresentação na edição de 2021 da Conferência de Medição da Internet da headtopics.com
(ACM), a primeira sociedade científica e educacional dedicada à computação nos EUA.Facebook diz que cliques não são tudoEm declarações aoWashington Post,a equipa do Facebook explica que o estudo em questão apenas olha para as interacções no Facebook e não para o alcance, uma métrica que a rede social considera mais precisa.
Contrariamente às interacções directas com as publicações (cliques, gostos, partilhas), o do Facebook explica que o “alcance dá uma quantificação do número de pessoas que foram expostas” a uma mensagem, notando que “as pessoas nem sempre clicam” nas publicações.
Numemailenviado ao PÚBLICO, a equipa da rede social reitera que o estudo se foca na forma como “as pessoas interagem com o conteúdo das páginas” e que isto “representa uma quantidade muito pequena de todo o conteúdo no Facebook”. “As interacções também não devem ser confundidas com o número de pessoas que realmente vêem algo no Facebook”, lê-se na resposta da empresa.
Nos últimos meses, as críticas à desinformação presente no Facebook têm aumentado devido à proliferação de desinformação sobre a covid-19 na rede social. Em Julho, o Presidente norte-americano, Joe Biden, acusou o Facebook de “matar pessoas” ao permitirem a desinformação sobre as vacinas.
Fonte: publico.pt
O artigo académico ainda não está disponível para consulta. A equipa de NYU e da Grenoble Alpes pretende publicá-lo antes da apresentação na edição de 2021 da Conferência de Medição da Internet da headtopics.com
(ACM), a primeira sociedade científica e educacional dedicada à computação nos EUA.Facebook diz que cliques não são tudoEm declarações aoWashington Post,a equipa do Facebook explica que o estudo em questão apenas olha para as interacções no Facebook e não para o alcance, uma métrica que a rede social considera mais precisa.
Contrariamente às interacções directas com as publicações (cliques, gostos, partilhas), o do Facebook explica que o “alcance dá uma quantificação do número de pessoas que foram expostas” a uma mensagem, notando que “as pessoas nem sempre clicam” nas publicações.
Numemailenviado ao PÚBLICO, a equipa da rede social reitera que o estudo se foca na forma como “as pessoas interagem com o conteúdo das páginas” e que isto “representa uma quantidade muito pequena de todo o conteúdo no Facebook”. “As interacções também não devem ser confundidas com o número de pessoas que realmente vêem algo no Facebook”, lê-se na resposta da empresa.
Nos últimos meses, as críticas à desinformação presente no Facebook têm aumentado devido à proliferação de desinformação sobre a covid-19 na rede social. Em Julho, o Presidente norte-americano, Joe Biden, acusou o Facebook de “matar pessoas” ao permitirem a desinformação sobre as vacinas.
Fonte: publico.pt