Notícia

Ciberataques mais que duplicaram em 2023

A inteligência artificial (IA) já é usada como arma para aperfeiçoar mensagens de phishing

16 de novembro, 2023
Ciberataques
O relatório de Defesa Digital da Microsoft revela que os ciberataques atingiram 120 países, impulsionados por espionagem instigada pelos governos, e que a inteligência artificial (IA) já é usada como arma para aperfeiçoar mensagens de phishing.
De acordo com o documento, “os ciberataques atingiram 120 países, impulsionados por espionagem instigada por governos e com as operações de influência (IO) também a aumentar”.

Com base “em mais de 65 biliões de sinais diários, o estudo cobre as tendências entre julho de 2022 e junho de 2023 das atividades de Estado-nação, cibercrime e técnicas de defesa”, refere a Microsoft.

Desde setembro de 2022, os ataques de ransomware mais que duplicaram (200%).

“A Microsoft bloqueou dezenas de milhares de milhões de ameaças de malware, 237 mil milhões de tentativas de ataque a passwords e 619 mil ataques distributed denial of service (DDoS)”, adianta a tecnológica.

Quase metade dos ataques tiveram como alvo Estados-membros da NATO e mais de 40% “foram dirigidos a organizações governamentais ou do setor privado envolvidas na construção e manutenção de infraestruturas críticas”.

Segundo o relatório, “apesar dos ataques que estiveram em destaque no ano passado” tenham sido frequentemente associados “à destruição ou ao ganho financeiro com ransomware, os dados mostram que a motivação predominante voltou a ser a vontade de roubar informações, monitorizar secretamente as comunicações ou manipular o que as pessoas leem”.

Os modelos de IA generativa “exigem uma evolução das práticas de cibersegurança e os modelos de ameaças para fazer face a novos desafios, como a criação de conteúdos realistas – incluindo texto, imagens, vídeo e áudio – que podem ser utilizados por atores de ameaças para espalhar desinformação ou criar código malicioso”, lê-se no relatório.

Os modelos de IA generativa “exigem uma evolução das práticas de cibersegurança e os modelos de ameaças para fazer face a novos desafios, como a criação de conteúdos realistas – incluindo texto, imagens, vídeo e áudio – que podem ser utilizados por atores de ameaças para espalhar desinformação ou criar código malicioso”, lê-se no relatório.

Fonte: Agência Lusa

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