Quase 6% dos alunos assumem ter sido vítimas de bullying
CIS marcou presença na apresentação pública do relatório do ISPA
3 de março, 2025
O Grupo de Trabalho de Combate ao Bullying nas Escolas apresentou, na Escola Secundária Rainha D. Leonor (Lisboa), o resultado de um inquérito nacional que envolveu mais de 31 mil alunos. Marcaram presença, no passado dia 24 de fevereiro, o Centro de Internet Segura (CIS), a Ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro, e o Secretário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Homem-Cristo.
O relatório é resultado de um estudo realizado pelo ISPA, em parceria com a Direção Geral de Educação (DGE), que contou com a participação de 31 133 alunos, com idades compreendidas entre os 11 e os 18 anos, a frequentarem o Ensino Básico (2.º e 3.º ciclos) e o Ensino Secundário.
O cerne da questão assentou em caracterizar os comportamentos de bullying e ciberbullying em contexto escolar e os dados revelaram que 5,9% dos alunos já foram vítimas. Estes fenómenos possuem uma dimensão coletiva, na qual os jovens podem assumir diferentes papéis - vítima, agressor e testemunha. No caso concreto do ciberbullying, o estudo demonstra que aumenta com a idade, reflexo da maior exposição e interação digitais.
Manuela Veríssimo, autora do estudo, destacou que o bullying e o ciberbullying são problemas de grupo e de diferença de grupo. Algumas crianças e jovens podem até desempenhar os diferentes papéis, simultaneamente ou ao longo dos anos”.
Durante a sessão, enfatizou-se a necessidade de uma abordagem integrada e sustentada, que envolva os diferentes ministérios, as famílias, as comunidades e as entidades digitais. Foi reforçado que esses fenómenos não são problemas individuais, mas dinâmicas de grupo enraizadas em padrões sociais e culturais que perpetuam as desigualdades de poder e normalizam a violência.
O Governo – através do Ministério da Juventude e Modernização e do Ministério da Educação, Ciência e Inovação – anunciou a criação de uma linha anónima de denúncia de casos e de apoio a alunos vítimas de bullying nas escolas públicas e privadas, via app, website e telefone, para dar resposta ao elevado número de casos não denunciados pelo medo de represálias, pela falta de confiança nas respostas institucionais e pelo desconhecimento dos canais de apoio.
Esta medida integra uma das cinco recomendações estratégicas, a médio-longo prazo, que constam do relatório do Grupo de Trabalho de Combate ao Bullying nas Escolas públicas e privadas, com o intuito de consolidar uma resposta de política pública mais eficaz.
O CIS reforça o compromisso no combate ao ciberbullying nas escolas, através de ações de sensibilização que promovam uma utilização segura, saudável e consciente da Internet, contribuindo para o desenvolvimento de competências que potenciem uma cidadania digital mais informada e inclusiva.
Fonte: internetsegura.pt
O cerne da questão assentou em caracterizar os comportamentos de bullying e ciberbullying em contexto escolar e os dados revelaram que 5,9% dos alunos já foram vítimas. Estes fenómenos possuem uma dimensão coletiva, na qual os jovens podem assumir diferentes papéis - vítima, agressor e testemunha. No caso concreto do ciberbullying, o estudo demonstra que aumenta com a idade, reflexo da maior exposição e interação digitais.
Manuela Veríssimo, autora do estudo, destacou que o bullying e o ciberbullying são problemas de grupo e de diferença de grupo. Algumas crianças e jovens podem até desempenhar os diferentes papéis, simultaneamente ou ao longo dos anos”.
Durante a sessão, enfatizou-se a necessidade de uma abordagem integrada e sustentada, que envolva os diferentes ministérios, as famílias, as comunidades e as entidades digitais. Foi reforçado que esses fenómenos não são problemas individuais, mas dinâmicas de grupo enraizadas em padrões sociais e culturais que perpetuam as desigualdades de poder e normalizam a violência.
O Governo – através do Ministério da Juventude e Modernização e do Ministério da Educação, Ciência e Inovação – anunciou a criação de uma linha anónima de denúncia de casos e de apoio a alunos vítimas de bullying nas escolas públicas e privadas, via app, website e telefone, para dar resposta ao elevado número de casos não denunciados pelo medo de represálias, pela falta de confiança nas respostas institucionais e pelo desconhecimento dos canais de apoio.
Esta medida integra uma das cinco recomendações estratégicas, a médio-longo prazo, que constam do relatório do Grupo de Trabalho de Combate ao Bullying nas Escolas públicas e privadas, com o intuito de consolidar uma resposta de política pública mais eficaz.
O CIS reforça o compromisso no combate ao ciberbullying nas escolas, através de ações de sensibilização que promovam uma utilização segura, saudável e consciente da Internet, contribuindo para o desenvolvimento de competências que potenciem uma cidadania digital mais informada e inclusiva.
Fonte: internetsegura.pt
