O Desafio do Digital na Educação
«Ano Europeu da Educação para a Cidadania Digital» assinalado este ano
11 de março, 2025

O Conselho da Europa dedica, este ano, especial atenção à Educação para a Cidadania Digital, ao reconhecer a necessidade de preparar os cidadãos para uma participação ativa, segura e informada no meio digital.
Com a crescente digitalização da sociedade, a tecnologia passou a fazer parte do dia-a-dia de cada um, trouxe consigo benefícios e fez despoletar novas formas de expressão. No entanto, tal avanço fez com que se acentuassem as desigualdades sociais e se colocassem em evidência novos riscos e desafios educacionais que passaram a exigir soluções inovadoras. No caso concreto de Portugal, por que o envolvimento político, social e cívico ainda é relativamente reduzido é crucial reforçar as estratégias de literacia digital para que se promova uma sociedade mais participativa e informada, mas não é caso único.
A cidadania digital, que envolve um conjunto de direitos, deveres e competências, deve garantir uma interação responsável no ambiente «on». É premente, neste sentido, desenvolver a capacidade de identificar a desinformação, promover a literacia mediática e reforçar a proteção de dados pessoais, para que seja criado um ambiente digital consciente, seguro e participativo. Num mundo cada vez mais interligado, é crucial que se assegure o acesso equitativo à educação digital para o pleno funcionamento da democracia e para a promoção da inclusão social.
Diversos são os desafios que a educação para a cidadania digital enfrenta. Um dos principais é a propagação de «fake news» e de conteúdos manipulados, que podem comprometer a perceção da realidade, influenciar a opinião pública e até comprometer a democracia. Para combater esse fenómeno é essencial fortalecer a literacia mediática, ajudando os indivíduos a identificar as fontes fidedignas e a avaliar criticamente toda a informação.
A proteção dos dados pessoais também tem sido alvo de preocupação. Muitas plataformas continuam a recolher informações dos utilizadores de forma pouco transparente, expondo-os ao risco. É fundamental a proliferação do conhecimento sobre a segurança digital e a privacidade para que os cidadãos possam gerir a sua identidade digital de maneira consciente.
Muitas são as comunidades que se continuam a deparar com barreiras no acesso às tecnologias e ao mundo digital, incrementando o aumento das disparidades sociais. Democratizar a literacia digital é um passo fundamental para assegurar que todos possam beneficiar das oportunidades da era digital.
As redes sociais desempenham um papel ambíguo neste cenário. Se, por um lado, facilitam a comunicação e a participação ativa, por outro, podem alimentar a polarização e a disseminação de discurso de ódio. Dessa forma, é necessário promover um uso crítico e equilibrado dessas plataformas, incentivando a interação respeitosa e baseada em informações verificadas.
Entende-se, portanto, que a educação para a cidadania digital deva fomentar a cultura de envolvimento na «sociedade digital», pois só dessa forma poderá tirar proveito das ferramentas oferecidas pelas novas tecnologias.
Perante os desafios, investir em programas educativos alargados a todas as faixas etárias considera-se benéfico sob o ponto de vista do incentivo ao pensamento crítico e da capacitação dos indivíduos para a interpretação dos conteúdos digitais e para a desconstrução das narrativas enganosas. É imprescindível a promoção da «aprendizagem intergeracional e ao longo da vida», permitindo que todas as gerações, independentemente das condições socioeconómicas ou da localização, tenham acesso às inovações tecnológicas e possam participar ativamente nesta sociedade.
Fonte: internetsegura.pt
A cidadania digital, que envolve um conjunto de direitos, deveres e competências, deve garantir uma interação responsável no ambiente «on». É premente, neste sentido, desenvolver a capacidade de identificar a desinformação, promover a literacia mediática e reforçar a proteção de dados pessoais, para que seja criado um ambiente digital consciente, seguro e participativo. Num mundo cada vez mais interligado, é crucial que se assegure o acesso equitativo à educação digital para o pleno funcionamento da democracia e para a promoção da inclusão social.
Diversos são os desafios que a educação para a cidadania digital enfrenta. Um dos principais é a propagação de «fake news» e de conteúdos manipulados, que podem comprometer a perceção da realidade, influenciar a opinião pública e até comprometer a democracia. Para combater esse fenómeno é essencial fortalecer a literacia mediática, ajudando os indivíduos a identificar as fontes fidedignas e a avaliar criticamente toda a informação.
A proteção dos dados pessoais também tem sido alvo de preocupação. Muitas plataformas continuam a recolher informações dos utilizadores de forma pouco transparente, expondo-os ao risco. É fundamental a proliferação do conhecimento sobre a segurança digital e a privacidade para que os cidadãos possam gerir a sua identidade digital de maneira consciente.
Muitas são as comunidades que se continuam a deparar com barreiras no acesso às tecnologias e ao mundo digital, incrementando o aumento das disparidades sociais. Democratizar a literacia digital é um passo fundamental para assegurar que todos possam beneficiar das oportunidades da era digital.
As redes sociais desempenham um papel ambíguo neste cenário. Se, por um lado, facilitam a comunicação e a participação ativa, por outro, podem alimentar a polarização e a disseminação de discurso de ódio. Dessa forma, é necessário promover um uso crítico e equilibrado dessas plataformas, incentivando a interação respeitosa e baseada em informações verificadas.
Entende-se, portanto, que a educação para a cidadania digital deva fomentar a cultura de envolvimento na «sociedade digital», pois só dessa forma poderá tirar proveito das ferramentas oferecidas pelas novas tecnologias.
Perante os desafios, investir em programas educativos alargados a todas as faixas etárias considera-se benéfico sob o ponto de vista do incentivo ao pensamento crítico e da capacitação dos indivíduos para a interpretação dos conteúdos digitais e para a desconstrução das narrativas enganosas. É imprescindível a promoção da «aprendizagem intergeracional e ao longo da vida», permitindo que todas as gerações, independentemente das condições socioeconómicas ou da localização, tenham acesso às inovações tecnológicas e possam participar ativamente nesta sociedade.
Fonte: internetsegura.pt