Cenário Digital: Inteligência Artificial
Amália chega em 2026, Meta com nova fase de treinos
23 de abril, 2025
O panorama da inteligência artificial (IA) em Portugal e na Europa vive dias de grande dinamismo.
Portugal prepara-se para receber o primeiro grande modelo de linguagem (LLM), um avançado sistema de inteligência artificial concebido para interpretar e produzir a linguagem natural com um nível de fluência semelhante ao do ser humano. Amália, o Assistente Multimodal Automático de Linguagem com Inteligência Artificial, representa uma clara aposta na soberania digital e na valorização da identidade cultural em português europeu.
Apresentado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro, na última Web Summit, o Amália é um modelo de IA treinado com quatro biliões de palavras em português. Embora a sua disponibilização pública esteja prevista apenas para 2026, já está a ser testado por centros de investigação nacionais. Tem como objetivo criar um assistente multimodal capaz de compreender e de produzir texto, imagem e som, reforçando a presença do português europeu na revolução digital. Ou seja, a partir do próximo ano, deixaremos de introduzir o prompt «escrever em português de Portugal» ao fazer um pedido no chatGPT. Um projeto que integra o EuroLLM, a iniciativa europeia que pretende garantir ferramentas de IA para todas as línguas da União Europeia (UE).
Por outro lado, o Meta AI, que chegou à UE nos finais de março, inicia a recolha de dados públicos dos utilizadores europeus para treinar os seus modelos inteligentes, reavivando o debate sobre a privacidade.
A 14 de abril, a empresa anunciou que iria começar a recolher dados públicos de utilizadores adultos do Facebook e do Instagram, para treinar modelos que reflitam as especificidades culturais e linguísticas da região. A medida gerou controvérsia devido, mais uma vez, às questões de privacidade, inclusive o lançamento do assistente tinha sido suspendido pelo bloco europeu. Na sequência desse bloqueio, a empresa passou a garantir que os dados privados, de que são exemplo as mensagens, e os conteúdos de menores não serão utilizados. O formulário de autoexclusão está disponível até 27 de maio.
Fontes: observador.pt/jornaldenegocios.pt/expresso.pt
Apresentado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro, na última Web Summit, o Amália é um modelo de IA treinado com quatro biliões de palavras em português. Embora a sua disponibilização pública esteja prevista apenas para 2026, já está a ser testado por centros de investigação nacionais. Tem como objetivo criar um assistente multimodal capaz de compreender e de produzir texto, imagem e som, reforçando a presença do português europeu na revolução digital. Ou seja, a partir do próximo ano, deixaremos de introduzir o prompt «escrever em português de Portugal» ao fazer um pedido no chatGPT. Um projeto que integra o EuroLLM, a iniciativa europeia que pretende garantir ferramentas de IA para todas as línguas da União Europeia (UE).
Por outro lado, o Meta AI, que chegou à UE nos finais de março, inicia a recolha de dados públicos dos utilizadores europeus para treinar os seus modelos inteligentes, reavivando o debate sobre a privacidade.
A 14 de abril, a empresa anunciou que iria começar a recolher dados públicos de utilizadores adultos do Facebook e do Instagram, para treinar modelos que reflitam as especificidades culturais e linguísticas da região. A medida gerou controvérsia devido, mais uma vez, às questões de privacidade, inclusive o lançamento do assistente tinha sido suspendido pelo bloco europeu. Na sequência desse bloqueio, a empresa passou a garantir que os dados privados, de que são exemplo as mensagens, e os conteúdos de menores não serão utilizados. O formulário de autoexclusão está disponível até 27 de maio.
Fontes: observador.pt/jornaldenegocios.pt/expresso.pt
