Notícia

Dia da Internet Segura: quais os riscos na navegação

A data é assinalada com atividades em mais de 140 países

5 de fevereiro, 2019
Dia da Internet Segura: quais os riscos na navegação
A data do Safer Internet Day, ou Dia da Internet mais segura, é assinalada todos os anos a 5 de fevereiro com programas vários destinados à sensibilização para o tema da segurança, com um foco bastante marcado nas populações mais vulneráveis, especialmente as crianças mas também os séniores.
Milhões de utilizadores, de todas as idades, culturas e estilos de vida, usam diariamente a Internet. A Internet é por isso, um meio versátil e uma fonte de inesgotáveis recursos, que nos permite contactar com utilizadores em regiões remotas e estabelecer uma rede de partilha com o mundo.
  • Existem cerca de 30 milhões de tweets por dia;
  • O YouTube é o segundo motor de busca mais abrangente da Internet com pelo menos 150 milhões de utilizadores a consultarem-no uma vez por semana;
  • O Monte Everest já possui cobertura 3G, ao contrário de cerca de 30% das cidades do brasil?
  • O utilizador médio em 2012 acedia à Internet pelo menos 4 horas por dia e que nessa altura, 33% da população mundial estava online;
  • O crescimento das páginas web foi catapultado na última década, passando dos 3 milhões (registados em 2002) para os 555 milhões (2012);
  • E que para atingir uma audiência de 50.000 pessoas, a rádio precisou de 38 anos, a televisão 13 anos e a Internet apenas 4 anos.
Contudo, este mundo cheio de potencialidades, também oferece alguns riscos que ameaçam a nossa segurança e bem-estar. Nesta área pretendemos evidenciar estes riscos, para o ajudar a se proteger da melhor forma e a educar os mais jovens a fazerem o mesmo.

Ao tomar certas precauções, a sua navegação será mais protegida e, como tal, poderá desfrutar com maior segurança fas inúmeras vantagens que a Internet e as mais recentes tecnologias lhe oferecem. Para saber mais acerca dos riscos e das formas de se proteger, sugerimos que consulte as seções abaixo:


Vírus, Malware e Spyware

Os vírus são um tipo de malware, tal como o spyware, adware, scareware e ransomware. Um spyware regista a actividade do utilizador sem o seu conhecimento, reenviando-a ao criador. Um adware é uma aplicação que bombardeia o utilizador com publicidade. Um scareware faz o utilizador acreditar que o seu PC está contaminado por um vírus, permitindo assim a execução de um programa inútil ou com malware. Um ransomware limita as funcionalidades do sistema operativo ou o acesso a determinados ficheiros, pedindo um resgate pela reposição do sistema.

Uma das formas mais comuns de transmissão de malware é através do e-mail, propagando-se de sistema em sistema através do uso dos endereços de correio electrónico registados nas agendas de contactos das vítimas. A segunda maior causa de contaminação associa-se aos sistemas operativos obsoletos ou desactualizados, que contêm fragilidades face a novos malwares. Outra das formas de infecção mais comuns é o download de códigos maliciosos que se encontram inseridos noutros programas.


Roubo de Identidade

O roubo de identidade é um crime sério, que ocorre sem o contacto directo com os ladrões e que tem aumentado por todo o mundo. Os desenvolvimentos da tecnologia contribuem para que os crimes sejam cada vez mais sofisticados.

As vítimas do roubo de identidade podem gastar meses ou anos, além de muito tempo e dinheiro para desfazer a confusão criada pelos ladrões. E, além disso, podem perder oportunidades de trabalho, ter empréstimos recusados, ser forçadas a desfazerem-se dos seus bens ou, até mesmo, ser presas por crimes que não cometeram.


Phishing

O phishing deve o seu nome à palavra inglesa “fishing”, cujo significado é “pescar”. O phishing consiste em utilizar métodos tecnológicos que levem o utilizador a revelar dados pessoais e/ou confidenciais.

Este tipo de ataques é geralmente acompanhado por mensagens de SPAM, enviadas para vários utilizadores. Embora possam haver tipos de phishing que pedem os dados directamente por resposta ao e-mail, na maioria das vezes estão articulados com um website onde o utilizador preenche os seus dados. Geralmente os dados pessoais roubados dizem respeito a informações de contas bancárias, logins de contas online e outras informações confidenciais.


Sexting

O termo sexting resulta das palavras sex (sexo) e texting (envio de SMS) e significa a troca de mensagens eróticas com ou sem fotos via telemóvel, chats ou redes sociais. O maior perigo de sexting é que essas fotos ou mensagens acabem espalhadas pela Net ou nas mãos de pessoas erradas! O fenómeno do sexting é especialmente comum entre adolescentes e jovens adultos. Na grande maioria das vezes as imagens ou mensagens íntimas são enviadas no contexto de uma relação de namoro.


Correio Eletrónico

Sendo uma ferramenta de comunicação, o correio electrónico é susceptível a riscos. Um dos riscos mais comuns é a propagação de vírus e a infecção dos computadores de utilizadores domésticos e empresariais. Os vírus são propagados de diversas formas, como por exemplo, através de mensagens não solicitadas de correio electrónico (SPAM) com malware anexado ou presente em links do e-mail.


Jogos de Apostas Online

O jogo online é diferente do presencial num casino ou casa de apostas. Há pouca ou nenhuma interacção entre os jogadores e o dealer. Todos os jogos são operados por programas de computador e o processo é mais rápido do que no mundo real. Há também sites que oferecem apostas desportivas online, que é outra forma de jogo. Esses sites permitem que os utilizadores façam apostas em competições desportivas de qualquer natureza, bem como outros eventos tais como eleições ou os resultados de reality shows.

Regra geral o Jogo online cai numa zona cinzenta em termos legais, não havendo legislação adequada e especifica para o efeito. Quando alguém se cadastra num casino online, é obrigado a concordar com os termos e condições do site e está desprotegido legalmente caso algum casino online (ou outro jogador) engane o utilizador do serviço.


Cyberbullying

Este problema associa-se muitas vezes a jovens e adolescentes, uma vez que estes elementos são, de uma forma natural, mais susceptíveis a possíveis interacções com outros pares. No entanto, este fenómeno é extensível a qualquer utilizador, independentemente da sua idade ou género.

Embora um caso de cyberbullying possa ser ultrapassável, alguns casos podem ganhar tais dimensões, que deixam a vítima em estado de desespero. Nestas circunstâncias e, dependendo da sua inteligência emocional, uma vítima pode adoptar comportamentos de risco, encarando o suicídio, como uma opção de fuga. Por esta razão, nunca devemos encarar este problema de ânimo leve.


Juntos fazemos a diferença. Navegue em Segurança!

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